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Sporting (Entradas, saídas e comissões.)

O Sporting comunicou à CMVM todos os valores das entradas, saídas e comissões nas transferências do mercado de verão.
Por exemplo, ficou a saber-se que Diaby foi o jogador mais caro entre os que chegaram ao plantel leonino - Raphinha foi contratado em Janeiro - e que a saída de Piccini para o Valência implicou uma comissão de 1,15 milhões de euros.
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Sporting communicated to the CMVM all the values of the entries, exits and commissions in the transfers of the summer market.
For example, it became known that Diaby was the most expensive player among those who came to the leonino squad - Raphinha was hired in January - and that Piccini's exit to Valencia involved a commission of 1.15 million euros.
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Dossiês Pity Martínez e Marcos Acuña o o que está em causa

Condicionalismo financeiro em torno do extremo dos Millonarios leva os dirigentes leoninos a movimentarem-se no processo de aquisição de Acuña, acautelando solução alternativa.
 
A intransigência dos responsáveis do River Plate em só admitir perder Gonzalo Pity Martínez pelo valor da cláusula de rescisão, 16,5 milhões de euros, não diminui o desejo do técnico Jorge Jesus em contar com o extremo de 24 anos, porém, em Alvalade, Acuña é nome que está a ser negociado. Aliás, o treinador tem feito saber junto da administração da SAD e do team manager André Geraldes que Pity Martínez é o elemento diferenciador que pretende para o lado esquerdo do seu ataque, daí que, após duas propostas recusadas, de 10 e 13 milhões de euros, os leões procurem viabilizar uma terceira irrecusável, algo possível numa de duas condições: através da repartição dos encargos financeiros com um investidor/parceiro económico ou caso consigam a liquidez necessária para a concretizar através da transferência de um dos principais activos do plantel (por exemplo, Adrien, William ou Patrício). 
Perante o impasse do dossier Pity, o Sporting avançou, ontem, as conversações com o Racing por Marcos Acuña, acautelando uma via alternativa, chegando mesmo a ser discutidos prazos de pagamento.
Em qualquer dos processos, de Pity Martínez e Acuña, a SAD tem procurado angariar o referido investimento externo, contando com a ajuda de alguns agentes devidamente conhecedores da realidade verde e branca na procura de um parceiro credível. Porém, ontem, em declarações à Imprensa argentina, o presidente do River Plate, Rodolfo D"Onofrio deu conta do desejo de contar com o extremo na campanha dos Millonarios na Taça dos Libertadores, afirmando que até à reabertura do mercado de transferências, em Janeiro, o jogador não sairá, a menos que seja batida a cláusula de rescisão. "Falei com Marcelo Simonian, que é o seu representante (de Pity Martínez), e ele confirmou-me que fica cá para conquistar a Libertadores", revelou. De momento, o processo de contratação do extremo desejado por Jesus está condicionado pela questão financeira, avançando os leões noutro tabuleiro, concretamente na compra de Acuña, e aí, o presidente Victor Blanco, em declarações à Rádio Güemes, reiterou que o extremo só deixará o clube se for depositado o valor da cláusula de rescisão, cerca de 10,6 milhões de euros.
 

Quinze anos de Academia e um onze de luxo ‘made in’ Sporting

A Academia de Alcochete celebra esta quarta-feira 15 anos de existência, numa história de talento e superação que se escreve dia a dia com os jovens futebolistas formados nos últimos anos pelo Sporting.
Foi a 21 de Junho de 2002, no mandato do antigo presidente Dias da Cunha, que foi inaugurada a ‘fábrica’ da formação do clube de Alvalade. Depois de revelarem estrelas como Paulo Futre ou Luís Figo, os ‘leões’ criaram a estrutura que faltava ao departamento coordenado pelo ‘pai’ de muitos desses jovens: Aurélio Pereira.
Numa altura em que o Sporting era o campeão nacional - o último título remonta, precisamente, a 2002 - e jovens como Ricardo Quaresma e Cristiano Ronaldo já davam os primeiros passos no futebol sénior, num percurso anterior à Academia, o emblema ‘leonino’ adiantou-se à concorrência na formação e muitos foram os jogadores a terem uma oportunidade na equipa principal.
Dos vários que chegaram aos seniores do Sporting, é possível fazer um ‘onze’ com jogadores que deixaram uma marca de qualidade indelével em Alvalade. Numa selecção sempre algo subjectiva, Rui Patrício, Cédric, Daniel Carriço, Eric Dier, Miguel Veloso, William Carvalho, João Mário, Adrien Silva, Bruma, Nani e Gelson Martins destacaram-se dos demais.
 
Na baliza, Rui Patrício é há muito o rosto dos ‘leões’ e o histórico herdeiro natural de Vítor Damas. Lançado com 18 anos, a 19 de Novembro de 2006, pelo treinador Paulo Bento, o guardião português, agora com 29 anos, já superou a marca dos 400 jogos pelo clube. Apesar de ainda perseguir o primeiro título de campeão nacional, foi um dos campeões ‘leoninos’ no Euro2016.
 
O sector defensivo ficaria entregue a Cédric, Daniel Carriço, Eric Dier e Miguel Veloso. O lateral direito, actual titular na selecção nacional, estreou-se pelos ‘leões’ a 04 de Novembro de 2010, contra o Gent, num jogo para a Liga Europa, pela mão do técnico Paulo Sérgio. No entanto, seria preciso esperar algumas épocas para a sua afirmação plena até rumar ao Southampton, em 2015.
No eixo da defesa figuram Daniel Carriço e Eric Dier, dois jogadores que não estiveram tempo suficiente no clube para confirmar os créditos que traziam das camadas jovens.
Enquanto o português, que foi capitão em todos os escalões, ainda cumpriu quatro épocas como sénior, o inglês - único estrangeiro deste lote - repartiu as épocas 2012/13 e 2013/14 entre a equipa principal e a formação B, regressando ao país de origem para representar o Tottenham.
A lateral esquerdo surge a maior ‘adaptação’ neste conjunto: Miguel Veloso. Embora tenha construído a sua carreira como médio defensivo, o esquerdino, agora com 31 anos, jogou inúmeras vezes nesta posição. Despontou no Sporting na época 2006/07, com Paulo Bento ao ‘leme’, e vestiu a camisola do clube até 2010/11, saindo com mais de cem jogos no currículo.
No possível meio-campo deste ‘onze’, um trio que chegou a jogar em simultâneo: William Carvalho, Adrien Silva e João Mário. Adrien é o mais velho deste tridente, actualmente com 28 anos, e aquele que mais teve de porfiar para encontrar o seu espaço no Sporting. Estreou-se em 2007/08, mas só ‘explodiu’ como jogador de elite com Jorge Jesus desde 2015.
William Carvalho, de 25 anos, foi lançado por José Couceiro a 03 de Abril de 2011, mas só se revelou verdadeiramente sob o comando de Leonardo Jardim, já em 2013/14.
Já João Mário, de 24, estreou-se em 2011/12 com Domingos Paciência na equipa, mas foi com Marco Silva que brilhou em 2014/15, trocando o clube um ano depois pelo Inter por 40 milhões de euros.
Por fim, um ataque muito móvel, assente na longa tradição ‘leonina’ de formar grandes extremos, como Paulo Futre, Luís Figo, Cristiano Ronaldo ou Ricardo Quaresma, e no qual figurariam Nani, Bruma e Gelson Martins.
Nani foi durante anos a maior transferência do Sporting, ao seguir os passos de Ronaldo para o Manchester United, em 2007, por 25,5 milhões de euros. Assinou duas épocas na equipa principal, tendo também já chegado numa fase tardia da sua formação à Academia, com 16 anos, mas que foi tempo suficiente para consumar um desejado ‘regresso a casa’ em 2014/15.
Com uma passagem ainda mais curta pelos seniores, Bruma cumpriu apenas meia época em 2012/13, com 13 jogos e um golo sob a orientação de Jesualdo Ferreira, até se envolver num diferendo com o Sporting que culminou na venda para os turcos do Galatasaray, a troco de cerca de 13 milhões de euros.
 
A terminar, o mais jovem membro desta ‘elite de Alcochete’ - Gelson Martins. O extremo, de 22 anos, foi lançado por Marco Silva em 2014/15, mas foi com Jorge Jesus que se tornou figura de proa da equipa. Já integrado na principal selecção portuguesa, o internacional luso poderá mesmo tornar-se em breve a maior venda de sempre dos ‘leões’.
 

Como o Sporting se pode «autorreforçar»

Que talentos da equipa B de 2016/17 podem chegar à equipa principal? Alguns já estão confirmados na pré-época, mas pode haver espaço para mais.
 
O talento prolifera na equipa B do Sporting e tem rendido não só bom dinheiro, como também proveito desportivo.
 
No primeiro aspeto, basta perceber que já se vendeu neste defeso jogadores que cresceram na respetiva equipa secundária: Ruben Semedo.
 
Quando a análise é alargada a mais temporadas, encontram-se outros nomes, fáceis de identificar: João Mário, Cedric Soares e Eric Dier. No entanto, estes jogadores tiveram também rendimento desportivo na equipa principal.
 
São, assim, uma espécie de autorreforços do clube, um pouco como os emprestados, que também aqui referenciamos neste exercício porque, muitas vezes, uns dependem do que acontece a outros.
 
O Sporting vai ser o primeiro dos três grandes a começar a trabalhar. Jorge Jesus terá poucos jogadores à disposição, fruto das provas de seleções e, por isso mesmo, pode haver oportunidades logo a abrir a época para alguns jogadores da B.
 
Gelson Dala está confirmado na pré-temporada e há expectativa para vê-lo na equipa principal. O angolano chegou a Alcochete e causou impacto imediato. Tornou-se, também, no melhor marcador da equipa com 13 golos na II Liga.
 
A temporada leonina mostrou que Jesus esteve várias vezes à procura de companhia para Bas Dost. As opções que testou não estarão, porém, disponíveis no arranque dos trabalhos. Assim, pode haver uma possibilidade para alguém como Leonardo Ruiz. Isto, claro, se o Sporting o adquirir em definitivo, como era intenção do clube de Alvalade.
O colombiano fez 12 golos na II Liga, menos um que Gelson Dala e foi um dos destaques da equipa B, depois de ter passado, na época anterior a esta, pelo FC Porto B. Convém sublinhar, de resto, que este seria um reforço com investimento no passe.
 
Ao longo do tempo no Sporting, Jorge Jesus foi retocando a defesa. Fê-lo, inclusive, com as temporadas a decorrer. E o Sporting já reforçou esse setor com Piccini e André Pinto.
 
Com Jefferson e Esgaio na porta de saída, há ainda muitas dúvidas sobre o que sucede com Douglas, André Geraldes ou Zeegelar ou ainda Ewerton e Tobias Figueiredo. O leão pode sempre proporcionar o regresso de um destes ou de Domingos Duarte. Ou fazer subir Demiral, o central turco proveniente do Alcanenense, uma vez que a lateral direita já foi reforçada e a esquerda vai contar com o regresso de Jonathan Silva – e, muito provavelmente, Fábio Coentrão, que o leão negoceia. 
 
Há muitas dúvidas sobre outros jogadores dos quadros leoninos. O nome de Teo Gutierrez surge à cabeça pelo rendimento que o colombiano teve em Alvalade, mas não se sabe também o que sucederá com Castaignos ou Spalvis, por exemplo. Por outro lado, parece mais certo que dos que estiveram emprestados até final de 2016/17, Iuri Medeiros é o único que tem pré-temporada certa com a equipa orientada por Jorge Jesus.
 
O mercado dita a lei até 31 de Agosto e tudo pode mudar até lá. Há negócios que num dia são impossíveis e no seguinte acontecem naturalmente. Tanto como entradas ou saídas, o que pode alterar planos. A necessidade, a emergência, podem levar a que o Sporting tenha de reforçar-se dentro dos próprios quadros e, nesse sentido, estes parecem ser os nomes que estarão mais próximos de uma subida à equipa principal.
 

 

Sporting foi dos mais estáveis em campo na Europa

O Sporting está entre os clubes da Europa que apresentaram um onze mais estável na época 2016/17. No outro extremo, na Liga portuguesa, o Sp. Braga. E o Manchester United de José Mourinho também é dos clubes que mais rodaram.
Os dados foram compilados pelo CIES – Observatório do Futebol, que viu todos os jogadores utilizados por cada clube no campeonato nacional ao longo da época e em 27 países, chegando depois à percentagem de jogo do onze mais utilizado.
O líder absoluto nesse ranking, que contabiliza apenas jogos nas Ligas domésticas,  é o Chelsea. Os 11 mais utilizados pelo novo campeão inglês jogaram 85.5 por cento dos minutos possíveis. Um sinal de estabilidade nas opções de Antonio Conte, mas também a reflectir o facto de o Chelsea não ter estado nas competições europeias nesta temporada, pelo que teve menor necessidade de fazer gestão do plantel.
Mas a Europa não impediu que outros clubes tenham encontrado soluções estáveis para o campeonato. O Mónaco foi um dos clubes que fez mais jogos esta época: 63 no total, incluindo uma caminhada de 16 partidas até à meia-final da Liga dos Campeões. E ainda assim Leonardo Jardim manteve um onze estável na campanha até à conquista da Ligue 1, com os onze mais utilizados a jogarem 76.7 dos minutos possíveis no campeonato francês.

Clubes com mais tempo de jogo do onze mais utilizado

Em Portugal, o Sporting foi o clube que teve o tempo de jogo concentrado em menor número de jogadores, 76.9 por cento nos onze mais utilizados. Embora seja, curiosamente, dos que utilizou mais jogadores no total. Jorge Jesus deu minutos a 32 jogadores no campeonato, com rotatividade regular em algumas posições, mas tinha um núcleo duro alargado de que não abdicou. Coates, William, Gelson Martins e Bas Dost têm todos mais de 2700 minutos em 3060 possíveis, seguindo-se Adrien Silva, Ruben Semedo, Bryan Ruiz e Bruno César, todos à volta dos 2000 minutos.
Entre os ditos «grandes» seguiu-se o FC Porto, uma das equipas da Liga que usou menos jogadores, 27 no total, com os onze mais utilizados a representarem 75.4 por cento do total. Casillas, Felipe, Marcano e Alex Telles têm todos mais de 2800 minutos jogados. André Silva, Danilo Pereira, Maxi Pereira, Oliver Torres, André André, Corona e Diogo Jota completam a lista dos onze mais utilizados.
O Benfica surge na sétima posição entre os clubes da Liga, com 70.3 por cento do tempo em campo para os onze que mais jogaram. Numa caminhada para o título marcada por várias lesões, que teve até mudança na baliza, Rui Vitória utilizou 31 jogadores na Liga e o Benfica só têm três futebolistas acima dos 2500 minutos jogados: Lindelof, Pizzi e Nélson Semedo. Ederson Moraes é o quarto com mais minutos na Liga, seguido de Luisão, Mitroglou, Fejsa, Salvio, Cervi, Jonas e Grimaldo.
 O Sp. Braga foi o clube mais instável em termos de opções em campo, independentemente do ângulo por que se olhar. Numa época com três treinadores, de José Peseiro a Abel, passando por Jorge Simão, utilizou nada menos que 37 jogadores na Liga. Bem acima de qualquer dos outros clubes portugueses ou das ligas de topo europeias. Os onze mais utilizados jogaram 62.6 por cento do tempo possível, sendo que apenas o guarda-redes Marafona tem mais de 2500 minutos em campo.

Os dados do CIES relativos à Liga portuguesa

Clube

Utilizados

%Onze mais utilizado

Sporting

32

76,9%

Rio Ave

29

76,4%

FCPorto

27

75,4%

Boavista

31

73,9%

Vitória Setúbal

26

71,9%

Moreirense

30

70,7%

Benfica

32

70,3%

Vitória Guimarães

33

69,5%

Arouca

29

67,6%

Feirense

29

67,5%

Estoril

31

66,7%

Marítimo

29

66,7%

Tondela

31

66,5%

Desp. Chaves

31

65,6%

Belenenses

32

65,4%

Nacional

29

64,4%

Paços de Ferreira

29

63,9%

Sp. Braga

37

62,6%

 
O Manchester United é o clube mais relevante entre os que apresentam menor estabilidade. Também numa época muito longa, com um total de 64 jogos disputados, e marcada por muitas lesões, na qual a partir de certa altura José Mourinho assumiu a rotatividade na Premier League para privilegiar a Liga Europa, o treinador português utilizou bem menos jogadores que o Sp. Braga. Um total de 31, para uma média em campo dos onze mais usados de 62.8 por cento.
 
Na tabela dos clubes com menor regularidade na utilização de jogadores há de resto dados incríveis, a começar pelo Pandurii Targu, que acaba de descer à segunda divisão da Roménia depois de ter usado 52 jogadores (!) em 40 jogos no campeonato.

Clubes com menos tempo de jogo do onze mais utilizado

 

 

IV Gala Honoris Sporting

Coliseu dos Recreios 30 de Junho

Por não estarem ainda reunidas no Pavilhão João Rocha, em tempo útil, as condições técnicas necessárias para a realização deste evento, a “IV Gala Honoris Sporting” terá lugar, à semelhança das duas últimas edições, no Coliseu dos Recreios. Oportunamente serão dadas mais informações detalhadas sobre os Prémios e a IV Gala Honoris Sporting.

Prémios Stomp 2016

Rui Patrício (3ª vez) - Futebolista
Rúben Semedo - Revelação
João Matos (2ª vez) e Patrícia Mamona (2ª vez) - Atleta
Pedro Empis - Academia
Chen Shi Chao (3ª vez) - Técnico
Rui Patrício (4ª vez), Adrien Silva (2ª vez), João Mário (4ª vez), William Carvalho (4ª vez), Ângelo Girão, Luís Maximiano, Thierry Correia, Miguel Luís, Rafael Leão, Katarina Larsson (3ª vez), Diogo Abreu, Pedro Ferreira, Gonçalo Nunes, Diogo Brandão, Gonçalo Conceição, Rafael Lourenço, Tomás Moreira, Anri Egutidze, João Soldado (2ª vez), Equipa de Judo e Equipa feminina de atletismo - Europeu
Luís Gestas (Desporto Adaptado) - Dirigente
José Pala (Natação) - Seccionista/Coordenador
João Trindade - Sócio
Sporting Clube de Paris - Dedicação
Moniz Pereira (2ª vez) - Saudade

Sporting com vida dura no caminho para a Liga dos Campeões

Tolerância zero "obriga" à presença na fase de grupos da Champions, mas o play-off é terreno minado
 
Terminada uma temporada aquém das expectativas, Bruno de Carvalho já veio a público garantir que 2017/2018 será uma época de "tolerância zero" no que diz respeito a eventuais futuros fracassos. Dentro deste cenário, o primeiro grande teste do Sporting ocorrerá no play-off de acesso à fase de grupos da Champions. Contudo, o caminho para um encaixe imediato de 12,7 milhões de euros - montante que recebem as 32 participantes - está repleto de obstáculos, por culpa da queda abrupta dos leões no ranking da UEFA.

Esta foi motivada pelo "desaparecimento" dos pontos - nestas contas, só entram os acumulados nas cinco últimas participações europeias - somados em 2011/12, quando o Sporting chegou até às "meias" da Liga Europa: foi eliminado pelo Bilbau. Desta forma, os leões passaram a ocupar o 57.º lugar no ranking da UEFA - dois lugares atrás do... Braga - e só podem ter estatuto de cabeça de série no sorteio do play-off se, de entre Dínamo Kiev, Ajax, Viktoria Plzen e CSKA Moscovo, três caírem na terceira pré-eliminatória. Caso duas das equipas supracitadas sigam em frente rumo ao play-off, os lisboetas vão diretamente para o pote dos não cabeças de série e, no pior cenário, ou seja, com a presença dos rivais mais fortes, terão à sua espera Sevilha (Espanha), Dínamo Kiev (Ucrânia), Ajax (Holanda), Liverpool (Inglaterra) e Nápoles (Itália).
Recorde-se que na última participação no play-off de acesso à Champions, em 2015/16, Jorge Jesus viu a sua nova equipa cair frente ao CSKA Moscovo, numa eliminação que, à época, não caiu bem no seio da SAD leonina.

Esta é a defesa pretendida por Jesus para a nova época

Do lado direito surge Piccini. O reforço contratado ao Bétis chegou a Alvalade e Jesus quer fazer dele o titular da ala direita do Sporting, tendo depois Schelotto como alternativa.

No centro da defesa surge o patrão das últimas duas temporadas: Sebastian Coates. E a fazer-lhe companhia, Jesus gostaria de… Jérémy Mathieu. O central de 33 anos do Barcelona é o grande desejo do técnico do Sporting para o eixo defensivo da turma de Alvalade.
 
Contudo, o seu elevado salário pode complicar a sua contratação, mesmo estando o francês em final de contrato com o Barça. André Pinto e Paulo Oliveira serão os dois centrais de reserva.
Por fim, do lado esquerdo da defesa, Jesus pretende Fábio Coentrão. Sem ter jogado praticamente esta temporada – apenas realizou seis jogos -, o lateral quer relançar a carreira e fazer lembrar os tempos que fizeram o Real Madrid pagar 30 milhões de euros pela sua contratação. E apesar de ter prometido, em 2015, que só jogaria no Benfica, a verdade é que a oportunidade de ser novamente treinado por Jesus pode ser um fator decisivo.